sábado, 14 de setembro de 2013

A BOMBA ATÔMICA

Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos gastaram a quantia sem precedentes de 2 bilhões de dólares para financiar a pesquisa ultrassereta e o desenvolvimento de um programa cujo resultado alteraria para sempre a relação entre os países.
Conhecido como Projeto Manhattan, foi a primeira tentativa empreendida pelos Estados Unidos e seus aliados de criar uma bomba atômica funcional: um dispositivo capaz de causar destruição em massa; uma bomba cuja simples ameaça podia ser capaz de dar fim à guerra.

A motivação era simples. Cientistas que haviam escapado do regime nazista revelaram que pesquisas feitas na Alemanha confirmaram a viabilidade teórica da bomba atômica. Em 1939, temendo que os nazistas já fossem capazes de desenvolver uma arma desse tipo, Albert Einstein e outros cientistas escreveram ao presidente Franklin D. Roosevelt, alertando-o para a necessidade de pesquisas atômicas. Em 1941, ele autorizou a pesquisa científica formal e coordenada para a criação da bomba. Entre as pessoas cujos esforços acabariam por liberar o poder atômico estava Robert Oppenheimer (1904-1967), nomeado diretor científico do projeto em 1942. Sob sua direção, os famosos laboratórios de Los Alamos foram construídos, e a equipe científica, reunida.

Uma bomba atômica desencadeia uma reação nuclear, liberando uma quantidade enorme de energia. O problema inicial era a produção de urânio enriquecido suficiente para manter tal reação.  O físico italiano Enrico Fermi foi essencial para a solução desde problema. Numa antiga quadra de squash na Universidade de Chicago, ele e outros cientistas criaram a primeira reação nuclear em cadeia autossustentável e controlada. O projeto acabaria por criar a primeira explosão nuclear feita pelo homem, que Oppenheimer chamou de "Trinity", em Alamogordo, Novo México, no dia 16 de julho de 1945.

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