domingo, 11 de abril de 2010

Temas referentes à preservação do meio ambiente assumem importância cada vez maior numa época em que aquecimento global se torna uma realidade cada vez mais notável e presente, e que catástrofes ocasionadas por desastres naturais têm tomado espaços cada vez maiores nos noticiários de todo o mundo. Destruição de florestas através de queimadas, abertura de pastagens ou extração ilegal de madeira e a conseqüente destruição do solo, poluição de rios e córregos, pesca predatória, monoculturas, entre tantas outras formas de agressão ao meio ambiente, tomam proporções alarmantes que aumentam a cada dia, sufocando cada vez mais os espaços fragmentados da natureza que ainda resistem à desastrosa ação do homem.
Todavia, mesmo diante da necessidade de conservação, as políticas públicas tem se mostrado insuficientes por si só para evitar a destruição da natureza, apesar de a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, assegurar que cada cidadão tem direito a um meio ambiente ecologicamente sustentado. Sobram propagandas a respeito da preservação do meio ambiente, mas o que se vê são pequenas medidas isoladas, muitas vezes tomadas só nos casos mais extremos.
É preciso que a sociedade se reeduque, de modo a ter uma visão mais clara do que significa a preservação ambiental. Preservar hoje se tornou uma necessidade, e basta que olhemos para os avanços do capitalismo para percebermos que a questão ambiental vem se tornando cada vez menos importante quando se segue a lógica do capital. Nessa desenfreada "busca pela felicidade" em que se encontra nossa sociedade, não sobra espaço para que se pense racionalmente e são poucos aqueles que têm a consciência de que o planeta precisa ser preservado. O consumismo assumiu a dianteira em nossa sociedade, assumindo um papel cada maior nas nossas decisões e nos nossos costumes, como se controlasse nossos sonhos e decidisse nosso futuro. E é justamente este consumismo exacerbado que tem gerado uma preocupação cada vez menor com o meio ambiente. E daí vem a necessidade da sensibilização da sociedade para a preservação do meio ambiente, do consumo sustentável, da responsabilidade e do compromisso com as gerações futuras. Vivemos em um planeta cujo boa parte de seus recursos são finitos. Não cuidar de nossa casa é o mesmo que atirarmos em nossos pés; nos arrastaremos até o momento em que não tivermos mais condições de andar, e definharemos diante de tudo aquilo que nós mesmos procuramos.


Um abraço,
Henrique PontesJustificar

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